Bolsas no País


Bolsas de Arrendamento

Trata-se de um escritório simples, onde são estabelecidos os contatos de oferta e procura de terras, máquinas, equipamentos agrícolas e animais, para parcerias e arrendamentos, e onde se presta assessoria para a organização e contratação destes negócios.

A Bolsa serve para promover a aproximação entre empreendedores interessados na expansão de suas atividades através de parcerias ou de arrendamentos.

Serve igualmente para promover desenvolvimento em municípios interioranos onde a produção primária é pequena, convencendo proprietários de terras subutilizadas a se envolverem no processo produtivo e atraindo agricultores profissionais para desenvolver suas atividades na localidade, por meio dos instrumentos da parceria e do arrendamento.

COMO FUNCIONA

Pesquisando o universo de atuação

Levantado o perfil do município, obtêm-se alguns dados que caracterizam sua estrutura fundiária e agroeconômica.

A área territorial, que indica a quantidade de terras e normalmente é expressa em quilômetros quadrados, deve ser transformada em hectares, unidade de medida agrária, o que é feito multiplicando-a por 100. Exemplo: o município de Uberaba tem 4.452 km2; para obter a sua área territorial, multiplica-se 4.452 X 100 = 445.200 hectares.

Conhecida a quantidade de terras, é preciso estimar a área cultivada com lavouras e ocupada com pastagens. Deduzindo do total de hectares do município o espaço ocupado com a produção agropecuária e a reserva florestal legal, obtém-se o volume de terras disponíveis e, portanto, subutilizadas.

Conhecendo o espaço subutilizado

A área inculta é o espaço que poderá ser empregado na expansão de culturas. O provável é que toda a área identificada como subutilizada esteja sendo usada precariamente como pasto. Assim, convém apurar a quantidade de bovinos existentes no município. Na maioria dos casos, constata-se que existe pouco gado para um grande espaço de terras. A baixa lotação verificada é consequência da degradação das pastagens, que se tornam velhas, sujas e pouco produtivas. O uso inadequado de glebas de cerrado e campo nativo para pastoreio é outro fator que indica o mau uso das áreas disponíveis e reflete os pequenos índices de aproveitamento econômico da terra.

ESTABELECENDO PROPOSTAS PARA DIVERSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES

Nesta altura do levantamento, os dados já disponíveis contêm informações substanciais para a elaboração de um programa mínimo visando ampliar, com tecnologia, as culturas comerciais comprovadamente apropriadas para a região e identificar as atividades agropecuárias que podem ser introduzidas, atendendo à vocação das terras do município.

Não se deve esquecer que a predominância de poucas atividades -- na área de lavouras ou de pecuária -- acaba causando, invariavelmente, o empobrecimento de seus executores, a degradação das terras e a decadência das comunidades interioranas.

A diversificação de empreendimentos rurais beneficia, em primeiro lugar, os proprietários de terras e produtores em geral, que assim podem garantir rendimentos financeiros de outros negócios agropecuários e em diversas épocas do ano. A existência de maior variedade de produtos, além de compensar as alterações de mercado, proporciona entrada freqüente de recursos na economia local e interfere beneficamente em outros setores, como comércio, indústria e prestação de serviços.

ESCOLHENDO EMPREENDIMENTOS QUE SERÃO PRIORIZADOS

A maioria dos pecuaristas que produzem leite, por exemplo, não se dedica a outras atividades rurais. Muitos sequer plantam milho para o próprio consumo da fazenda. Como a atividade leiteira é conduzida sob condições cíclicas, nas quais em determinada época há escassez de pastos e é necessária a suplementação alimentar dos bovinos, o produtor é levado a adquirir ração balanceada industrializada, cuja composição tem pelo menos 70% de milho. O dispêndio de recursos financeiros para aquisição de um produto que poderia estar sendo cultivado no local debilita a própria atividade e concorre para a sangria da economia do município.

O ideal seria que estes profissionais, além de produzirem o milho, conseguindo compor na própria fazenda parte substancial do arraçoamento do plantel, mantivessem paralelamente à produção leiteira outras atividades, como criação de pequenos animais, horticultura, fruticultura ou até mesmo a recria confinada de bezerros. Assim a atividade leiteira, que é caracterizada pela instabilidade, poderia ser complementada com recursos vindos de outros produtos.

Os bovinocultores que se dedicam à criação, recriação e engorda extensivas deveriam introduzir culturas anuais de produção de grãos nas suas propriedades, a fim de renovar as pastagens e conseguir outras fontes de rendimento. O que se vê normalmente são pastagens, naturais ou artificiais, invadidas por ervas daninhas e arbustos indesejáveis, infestadas de formigas e cupins, perdendo progressivamente sua capacidade de apascentamento, sem que seus proprietários promovam sua recuperação por falta de equipamentos ou de recursos, ou de ambos.

Uma cultura que deve merecer especial atenção, em todo e qualquer lugar, é a do milho. Com a produção deste cereal em áreas de todos os portes, consegue-se o verdadeiro milagre da multiplicação dos alimentos. Tanto é assim que, numa propriedade rural onde se cultiva milho, mesmo que só para consumo próprio, existe fartura. Ampliando a sua produção para a escala comercial, o município se tornará apto para a introdução da avicultura e da suinocultura profissionais. E muito mais agroindústrias poderão surgir, como fábricas de farinha, fubá e rações.

A exploração racional de pequenas áreas irrigáveis, de várzeas não necessariamente úmidas, pode ser uma excelente alternativa para se conseguir manter inúmeras famílias no meio rural. A horticultura pode ser trabalhada em pequenos módulos, exigindo baixos investimentos e aproveitando adubo orgânico obtido do gado das próprias fazendas. Alem de tornar proveitosas glebas de terras desprezadas, absorve grande contigente de trabalhadores e pode melhorar consideravelmente a alimentação da população urbana com produtos de boa qualidade e a preços acessíveis.

A piscicultura é outro empreendimento rural plenamente exequível em açudes e represas de pequeno porte, unindo o útil ao agradável ao proporcionar alimentação protéica farta e lazer. Além disso, os lagos utilizados, qualquer que seja o seu tamanho, embelezam o ambiente.

Outra atividade que tem as virtudes de ornamentar a propriedade rural, reconstituir o meio ambiente, abrigar a fauna e prover de madeira os empreendimentos agropecuários é o reflorestamento. Nas áreas de encostas, não mecanizáveis e sujeitas a degradação ou em processo de erosão, podem-se criar recintos agradáveis, decorativos, de sombreamento para o gado. O reflorestamento tem ainda a vantagem de permitir a exploração da apicultura em escala comercial.

Outros empreendimentos produtivos para o meio rural poderão ser identificados mediante o exame pormenorizado das características climáticas e topográficas e da distribuição fundiária das propriedades. Para tanto deve-se recorrer a empresas agronômicas, publicas e privadas, que atuem na região. Muitas vezes, um empreendimento supostamente impróprio para determinado local pode ser realizado se forem observados os requisitos para sua adaptação.

IDENTIFICANDO ÁREAS PARA EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS

As lavouras comerciais, como a soja, exigem conhecimentos profissionais e recursos motomecânicos e financeiros, requisitos que não inviabilizam sua introdução em áreas onde essas culturas ainda não se tornaram expressivas. Esse tipo de empreendimento exige principalmente boa topografia para sua plena mecanização, condições físicas do solo favoráveis à sua estruturação e regime de chuvas que satisfaça às exigências das plantas. Em todo caso, é necessário examinar as variedades que possivelmente já estejam sendo cultivadas ou introduzidas nessas localidades, pois existem no mercado produtos adaptáveis à grande maioria das regiões brasileiras.

MOBILIZANDO PROPRIETÁRIOS DE TERRAS

Pode-se conhecer o nome completo, o endereço e a área da propriedade rural de todos os que possuem imóveis na localidade através da listagem dos proprietários rurais do município, que é elaborada anualmente pelo Incra e remetida às prefeituras ou ao Banco do Brasil para a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR). Mesmo que a listagem disponível seja de anos anteriores, ela pode servir para elaborar:

Uma relação dos proprietários que possuem maior quantidade de terras; uma relação dos pecuaristas que talvez estejam com pastos degradados e necessitem reformá-los; e, por último, uma relação dos proprietários que não residem no município e dos que não estão cultivando suas terras;

De posse dessas listas, pode-se fazer contato com esses proprietários, por meio de cartas, visitas ou telefonemas, e convocá-los a se engajarem no processo produtivo rural através do uso racional e eficiente da terra, esclarecendo-lhes que a Bolsa de Parcerias e Arrendamento de Terras foi criada para dar apoio e assessoria nessa questão.

MOBILIZANDO LAVOURISTAS PROFISSIONAIS

Identificar, no município e na região, lavouristas profissionais atuantes que tenham condições de ampliar suas atividades e queiram utilizar terras de terceiros, em parceria ou arrendamento, procurando para tanto o Banco do Brasil, o Sindicato Rural, associações de classes, empresas de assistência técnica agrícola, cooperativas ou estabelecimentos comerciais do setor de máquinas e insumos;

Destacar, entre estes lavouristas, os que plantam soja, milho e outros grãos em escala comercial, para com eles estabelecer contato, incentivando-os a ampliar suas lavouras. Solicitar-lhes que indiquem parentes agricultores que estejam interessados em ampliar seus negócios e convidá-los também a conhecer o município e nele se instalarem;

Enviar cartas aos lavouristas profissionais que já trabalham na região, procurando mostrar-lhes que ali mesmo há terras disponíveis para ampliação de suas lavouras e que, para encontrá-las, basta procurar a Bolsa.

DIVULGANDO SUAS ATIVIDADES

Divulgar, entre profissionais agricultores de zonas agrícolas do Sul do país, através de cooperativas de produção daquela região, os serviços prestados e a disponibilidade de áreas;

Informar sobre as áreas disponíveis, fornecendo dados como topografia, revestimento e aptidão da terra, regime de chuvas, disponibilidade de fertilizantes, corretivos, armazéns e outros.

ENVOLVENDO LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS E FORMADORES DE OPINIÃO

Conscientizar as lideranças comunitárias e os formadores de opinião quanto à importância do desenvolvimento socioeconômico da localidade, com base na boa ocupação da terra;

OBTENDO INFORMAÇÕES DE PRETENDENTES

a)     de proprietários rurais, quanto a suas ofertas, idoneidade pessoal e legalidade dos documentos das terras;
b)     de potenciais parceiros e arrendatários, quanto a seu profissionalismo, capacidade empreendedora, disponibilidade de recursos humanos e financeiros, máquinas, equipamentos, dependência de financiamento e correção nos negócios.

AVALIANDO OFERTAS

De proprietários de terras, quanto a aptidão das áreas, topografia, localização, disponibilidade de infraestrutura, revestimento, estado de degradação, necessidade de benfeitorias e condições para a realização de negócios;

De agricultores, no que se refere ao conjunto de máquinas e equipamentos, seu estado de conservação e capacidade de operação para a execução do empreendimento pretendido.

AVALIANDO PROPOSTAS

De proprietários rurais, no que se refere a pretensões de uso das terras, participação no negócio, prazos de duração e carência dos contratos, participação nos rendimentos e partilha da produção;

De agricultores, no que se refere a compatibilidade dos recursos disponíveis - humanos, financeiros e motomecânicos -- área pretendida, condições de prazos e carências e viabilidade do empreendimento

RECEBENDO PRETENDENTES E DISPONIBILIZANDO INFORMAÇÕES SOBRE OS NEGÓCIOS QUE PROMOVE

Oferecer sugestões de minutas de contratos de parceria e arrendamento para exame e conhecimento dos interessados;

Informar sobre as características das áreas de terras disponíveis;

Apresentar profissionais agricultores a proprietários de terras, potenciais parceiros ou arrendadores, informando a respeito de suas pretensões.


Funcionamento

PESQUISANDO O UNIVERSO DE ATUAÇÃO

Levantado o perfil do município, obtêm-se alguns dados que caracterizam sua estrutura fundiária e agroeconômica.

A área territorial, que indica a quantidade de terras e normalmente é expressa em quilômetros quadrados, deve ser transformada em hectares, unidade de medida agrária, o que é feito multiplicando-a por 100. Exemplo: o município de Uberaba tem 4.452 km2; para obter sua área territorial, multiplica-se 4.452 X 100 = 445.200 hectares.

Conhecida a quantidade de terras, é preciso estimar a área cultivada com lavouras e ocupada com pastagens. Deduzindo do total de hectares do município o espaço ocupado com produção agropecuária e a reserva florestal legal, obtém-se o volume de terras disponíveis e, portanto, subutilizadas.

CONHECENDO O ESPAÇO SUBUTILIZADO

A área inculta é o espaço que poderá ser empregado na expansão de culturas. O provável é que toda a área identificada como subutilizada esteja sendo usada precariamente como pasto. Assim, convém apurar a quantidade de bovinos existentes no município. Na maioria dos casos, constata-se que existe pouco gado para um grande espaço de terras. A baixa lotação verificada é consequência da degradação das pastagens, que se tornam velhas, sujas e pouco produtivas. O uso inadequado de glebas de cerrado e campo nativo para pastoreio é outro fator que indica o mau uso das áreas disponíveis e reflete os pequenos índices de aproveitamento econômico da terra.

ESTABELECENDO PROPOSTAS PARA DIVERSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES

Nessa altura do levantamento, os dados já disponíveis contêm informações substanciais para elaboração de um programa mínimo visando ampliar, com tecnologia, as culturas comerciais comprovadamente apropriadas para a região e identificar as atividades agropecuárias que podem ser introduzidas, atendendo à vocação das terras do município.

Não se deve esquecer que a predominância de poucas atividades -- na área de lavouras ou de pecuária -- acaba causando, invariavelmente, o empobrecimento de seus executores, a degradação das terras e a decadência das comunidades interioranas.

A diversificação de empreendimentos rurais beneficia, em primeiro lugar, os proprietários de terras e produtores em geral, que assim podem garantir rendimentos financeiros de outros negócios agropecuários e em diversas épocas do ano. A existência de maior variedade de produtos, além de compensar as alterações de mercado, proporciona entrada frequente de recursos na economia local e interfere beneficamente em outros setores, como comércio, indústria e prestação de serviços.

ESCOLHENDO EMPREENDIMENTOS QUE SERÃO PRIORIZADOS

A maioria dos pecuaristas que produzem leite, por exemplo, não se dedica a outras atividades rurais. Muitos sequer plantam milho para o próprio consumo da fazenda. Como a atividade leiteira é conduzida sob condições cíclicas, nas quais em determinada época há escassez de pastos e é necessária a suplementação alimentar dos bovinos, o produtor é levado a adquirir ração balanceada industrializada, cuja composição tem pelo menos 70% de milho. O dispêndio de recursos financeiros para aquisição de um produto que poderia estar sendo cultivado no local debilita a própria atividade e concorre para a sangria da economia do município.

O ideal seria que estes profissionais, além de produzirem o milho, conseguindo compor na própria fazenda parte substancial do arraçoamento do plantel, mantivessem paralelamente à produção leiteira outras atividades, como criação de pequenos animais, horticultura, fruticultura ou até mesmo a recria confinada de bezerros. Assim a atividade leiteira, que é caracterizada pela instabilidade, poderia ser complementada com recursos vindos de outros produtos.

Os bovinocultores que se dedicam à criação, recriação e engorda extensivas deveriam introduzir culturas anuais de produção de grãos nas suas propriedades, a fim de renovar as pastagens e conseguir outras fontes de rendimento. O que se vê normalmente são pastagens, naturais ou artificiais, invadidas por ervas daninhas e arbustos indesejáveis, infestadas de formigas e cupins, perdendo progressivamente sua capacidade de apascentamento, sem que seus proprietários promovam sua recuperação por falta de equipamentos ou de recursos, ou de ambos.

Uma cultura que deve merecer especial atenção, em todo e qualquer lugar, é a do milho. Com a produção deste cereal em áreas de todos os portes, consegue-se o verdadeiro milagre da multiplicação dos alimentos. Tanto é assim que, numa propriedade rural onde se cultiva milho, mesmo que só para consumo próprio, existe fartura. Ampliando a sua produção para a escala comercial, o município se tornará apto para a introdução da avicultura e da suinocultura profissionais. E muito mais agroindústrias poderão surgir, como fábricas de farinha, fubá e rações.

A exploração racional de pequenas áreas irrigáveis, de várzeas não necessariamente úmidas, pode ser uma excelente alternativa para se conseguir manter inúmeras famílias no meio rural. A horticultura pode ser trabalhada em pequenos módulos, exigindo baixos investimentos e aproveitando adubo orgânico obtido do gado das próprias fazendas. Alem de tornar proveitosas glebas de terras desprezadas, absorve grande contingente de trabalhadores e pode melhorar consideravelmente a alimentação da população urbana com produtos de boa qualidade e a preços acessíveis.

A piscicultura é outro empreendimento rural plenamente exequível em açudes e represas de pequeno porte, unindo o útil ao agradável ao proporcionar alimentação protéica farta e lazer. Além disso, os lagos utilizados, qualquer que seja o seu tamanho, embelezam o ambiente.

Outra atividade que tem as virtudes de ornamentar a propriedade rural, reconstituir o meio ambiente, abrigar a fauna e prover de madeira os empreendimentos agropecuários é o reflorestamento. Nas áreas de encostas, não mecanizáveis e sujeitas a degradação ou em processo de erosão, podem-se criar recintos agradáveis, decorativos, de sombreamento para o gado. O reflorestamento tem ainda a vantagem de permitir a exploração da apicultura em escala comercial.

Outros empreendimentos produtivos para o meio rural poderão ser identificados mediante o exame pormenorizado das características climáticas e topográficas e da distribuição fundiária das propriedades. Para tanto deve-se recorrer a empresas agronômicas, publicas e privadas, que atuem na região. Muitas vezes, um empreendimento supostamente impróprio para determinado local pode ser realizado se forem observados os requisitos para sua adaptação.

IDENTIFICANDO ÁREAS PARA EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS

As lavouras comerciais, como a soja, exigem conhecimentos profissionais e recursos motomecânicos e financeiros, requisitos que não inviabilizam sua introdução em áreas onde essas culturas ainda não se tornaram expressivas. Esse tipo de empreendimento exige principalmente boa topografia para sua plena mecanização, condições físicas do solo favoráveis à sua estruturação e regime de chuvas que satisfaça às exigências das plantas. Em todo caso, é necessário examinar as variedades que possivelmente já estejam sendo cultivadas ou introduzidas nessas localidades, pois existem no mercado produtos adaptáveis à grande maioria das regiões brasileiras.

MOBILIZANDO PROPRIETÁRIOS DE TERRAS

Pode-se conhecer o nome completo, o endereço e a área da propriedade rural de todos os que possuem imóveis na localidade através da listagem dos proprietários rurais do município, que é elaborada anualmente pelo Incra e remetida às prefeituras ou ao Banco do Brasil para a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR). Mesmo que a listagem disponível seja de anos anteriores, ela pode servir para elaborar:

Uma relação dos proprietários que possuem maior quantidade de terras; uma relação dos pecuaristas que talvez estejam com pastos degradados e necessitem reformá-los; e, por último, uma relação dos proprietários que não residem no município e dos que não estão cultivando suas terras;

De posse dessas listas, pode-se fazer contato com esses proprietários, por meio de cartas, visitas ou telefonemas, e convocá-los a se engajarem no processo produtivo rural através do uso racional e eficiente da terra, esclarecendo-lhes que a Bolsa de Parcerias e Arrendamento de Terras foi criada para dar apoio e assessoria nessa questão.

MOBILIZANDO LAVOURISTAS PROFISSIONAIS

Identificar, no município e na região, lavouristas profissionais atuantes que tenham condições de ampliar suas atividades e queiram utilizar terras de terceiros, em parceria ou arrendamento, procurando para tanto o Banco do Brasil, o Sindicato Rural, associações de classes, empresas de assistência técnica agrícola, cooperativas ou estabelecimentos comerciais do setor de máquinas e insumos;

Destacar, entre estes lavouristas, os que plantam soja, milho e outros grãos em escala comercial, para com eles estabelecer contato, incentivando-os a ampliar suas lavouras. Solicitar-lhes que indiquem parentes agricultores que estejam interessados em ampliar seus negócios e convidá-los também a conhecer o município e nele se instalarem;

Enviar cartas aos lavouristas profissionais que já trabalham na região, procurando mostrar-lhes que ali mesmo há terras disponíveis para ampliação de suas lavouras e que, para encontrá-las, basta procurar a Bolsa.

DIVULGANDO SUAS ATIVIDADES

Divulgar, entre profissionais agricultores de zonas agrícolas do Sul do país, através de cooperativas de produção daquela região, os serviços prestados e a disponibilidade de áreas;

Informar sobre as áreas disponíveis, fornecendo dados como topografia, revestimento e aptidão da terra, regime de chuvas, disponibilidade de fertilizantes, corretivos, armazéns e outros.

ENVOLVENDO LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS E FORMADORES DE OPINIÃO

Conscientizar as lideranças comunitárias e os formadores de opinião quanto à importância do desenvolvimento socioeconômico da localidade, com base na boa ocupação da terra;

OBTENDO INFORMAÇÕES DE PRETENDENTES

De proprietários rurais, quanto a suas ofertas, idoneidade pessoal e legalidade dos documentos das terras;
De potenciais parceiros e arrendatários, quanto a seu profissionalismo, capacidade empreendedora, disponibilidade de recursos humanos e financeiros, máquinas, equipamentos, dependência de financiamento e correção nos negócios.

AVALIANDO OFERTAS

De proprietários de terras, quanto a aptidão das áreas, topografia, localização, disponibilidade de infraestrutura, revestimento, estado de degradação, necessidade de benfeitorias e condições para a realização de negócios;

De agricultores, no que se refere ao conjunto de máquinas e equipamentos, seu estado de conservação e capacidade de operação para a execução do empreendimento pretendido.

AVALIANDO PROPOSTAS

De proprietários rurais, no que se refere a pretensões de uso das terras, participação no negócio, prazos de duração e carência dos contratos, participação nos rendimentos e partilha da produção;

De agricultores, no que se refere a compatibilidade dos recursos disponíveis -- humanos, financeiros e motomecânicos -- área pretendida, condições de prazos e carências e viabilidade do empreendimento

RECEBENDO PRETENDENTES E DISPONIBILIZANDO INFORMAÇÕES SOBRE OS NEGÓCIOS QUE PROMOVE

Oferecer sugestões de minutas de contratos de parceria e arrendamento para exame e conhecimento dos interessados;

Informar sobre as características das áreas de terras disponíveis;

Apresentar profissionais agricultores a proprietários de terras, potenciais parceiros ou arrendadores, informando a respeito de suas pretensões.


Bolsas no país

Uberaba: Bolsa de Arrendamento e Parcerias: www.bolsadearrendamento.com.br/